TRICLOSAN: é melhor evitar

O Triclosan ou Triclosano (2,4,4’–trichloro-2’-hydroxydiphenyl ether), um clorofenol, com ação antisséptica efetiva contra bactérias, fungos e bolores, é muito utilizado em diferentes tipos de produtos, tais como, cremes dentais, sabonetes, desodorantes, produtos infantis, itens de vestuário, medicamentos, entre outros.

O FDA (Food and Drug Administration), órgão governamental dos Estados Unidos que regulamenta o uso de substâncias com potenciais riscos à saúde, está reavaliando a sua segurança e eficácia em função de possíveis riscos sanitários a saúde da população.

Um estudo realizado em 2012 indicou que o Triclosan enfraquece células musculares isoladas em laboratório, inclusive as do coração causando redução cardíaca de até 25%.

Um estudo conduzido pela Escola de Saúde Pública da Universidade do Michigan associou a superexposição ao Triclosan com uma maior suscetibilidade a alergias em indivíduos jovens.

Outras pesquisam demonstraram que o Triclosan pode interferir na regulação hormonal das pessoas, quando ele é despejado em lagos, rios e cai na rede de esgoto decompõe-se em dioxinas que podem causar todo tipo de problemas de saúde, incluindo defeitos congênitos e câncer, além de afetar a vida aquática.

Além disso, um estudo de 2006, realizado na Suécia, encontrou concentrações mais altas de Triclosan no leite materno de mulheres que usaram sabonete, desodorante e pasta de dentes que continham a substância química.

Estudos em bactérias indicaram que este produto pode também contribuir para a resistência bacteriana a antibióticos, ao favorecer a sobrevivência e reprodução de micróbios imunes ao seu raio de ação, invalidando a eficácia do medicamento caso ele seja necessário em algum tratamento médico.

Apesar do Triclosan, ser um produto utilizado há muito tempo (primeiro registro no FDA em 1969) e não ser reconhecido como um produto que apresente risco à população, vários estudos que vem sendo conduzidos por institutos de pesquisa, demonstram que este deve ser melhor avaliado ou monitorado.

Referências:

1. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.